II
Assim que tivemos conhecimento da situação da empresa, tomamos logo todas as medidas necessárias para resolver o problema, de modo a não prejudicar ninguém. Mandamos aprender todos os bens da empresa como intuito de restabelecer o normal funcionamento da empresa, ou vende-los de modo a angariar meios financeiros para pagar os credores.
Infelizmente nada disso veio a acontecer não pela nossa inércia ou passividade, mas por decisões que nos são totalmente alheias, que nos prejudicaram muito financeiramente e emocionalmente até aos dias de hoje.
Assim oficialmente a nossa responsabilidade terminou com a decisão do Tribunal de Albergaria-a-Velha no dia 06 Março de 2006.
Lavamos as mãos como o procurador RomanoPontius Pilatus fez, não por fugir as nossas responsabilidades, com uma saída irresponsável ou inocentar-nos, mas porque fizemos tudo o que tínhamos ao nosso alcance para que ninguém ficasse prejudicado. Infelizmente isso não veio a acontecer, não por nossa culpa, por isso se os Organismos do estado lesados, devem pedir satisfações aquém deveria ter agido e não o fez.
E como cidadãos queremos saber quem vai pagar a essas entidades e o nosso investimento?
Também não se compreende nem se pode compreender, algumas insinuações efectuadas por alguns funcionários da Repartição de Finanças do Seixal -2, para eu na qualidade de “Gerente” resolver o assunto como puder, de modo a pagar o que “devo”.
Será que as finanças estão acima das Leis do País, ao insinuarem para eu substituir estes organismos nomeadamente, o da Justiça, de modo a atingir os objectivos das finanças!
Serão estas as diretrizes transmitidas pelo Diretor Geral dos Impostos Azevedo Pereira, porque nunca teve tempo para dar uma resposta as cartas enviadas, ou serão do Sr. Ministro das Finanças?
Terão noção das consequências, do que estão a fazer?
È que depois de começar, os arrependimentos já não substituem nada!
Foram efectuadas mais de 200 diligências para resolver este problema!
Quantos cidadãos perderiam tempo e dinheiro para o fazer?
Quem vai pagar o investimento de 15.632,42€ efectuado pelo Sr. Carlos Abreu, no ano 2000, no qual ainda há acrescentar os juros e indemnização por todos os prejuízos que foram causados?
Constantemente houve-se dizer que Portugal é um país onde os velhos não têm presente e os jovens não têm futuro, urge urgentemente acabar com esta situação, e para que isso aconteça é necessário por a justiça ser exercida na sua plenitude, rápida e eficaz, caso contrário esta será sempre o maior empecilho, ao desenvolvimento de Portugal, pois só dá azo a progressão dos infractores e sua legitimidade.
Não será por acaso que todos os dias nos deparamos, com notícias nos órgãos de comunicação social, de situações resolvidas pelas mãos dos supostos lesados.
Não admira que permanentemente estejam a ser publicadas notícias de tragédias nos órgãos de comunicação social, porque na devida altura, quem de direito nada fez, tudo isto porque em Portugal, faz-se de conta que existe Justiça!